A noite abre os olhos de Jos. Le langage est divin en ce qu’il vient du dehors et retourne vers lui, vers ce dehors qu’il ouvre lui- m. Estou aqui para entrar na noite – porque esse . Llansol: “No fundo, o que eu acho mais magn. Estou para perguntar em que direc. Procurai antes as palavras que o autor evitou, de que estava muito perto, ou claramente afastado, estranho, ou de que tinha pudor, enquanto outras faltam.” . Uma menina com um estranho dom ver a verdade sobre os olhos da pessoas porLi pois, este livro, como quem ouve e . Respondo a partir daquilo que escuto: “Quando escuto (. O apelo a ouvir inscreve- se no livro: “Se me puderes ouvir” (TM: 1. Greimas, no seu admir. A poesia futurista, e depois concreta hoje, na forma do ciberpoema, v. Como os poemas de leitura . Que pode ligar a imagem e o fogo: engano, destrui? O comparatismo humilha e exalta – antiqu. O acto de leitura dos textos liter. Porque a ultrapassa, a excede. Sem o corpo que regista ou transcreve, que ficaria a assinalar a nossa passagem? Sem um corpo “paciente” (que faz a experi? Ora, o que se procura nas flores . O poeta sabe que “Os fantasmas do sonho, do mito, as imagens favoritas de cada homem ou enfim a imagem po. Lotman chama metatextos: (a literatura) “No mais alto escal. Quem tem medo do obscuro? Deixai- me citar Paul Celan: “Mesdames et Messieurs, il est aujourd’hui pass. O anjo vem do escuro, um anjo toda a noite segue aquele que no texto diz “eu”, . Paradoxalmente, os poemas n. Vi os olhos da lua numa noite sem lua; e os dedos do sol num dia sem sol. Vi o seu desenho inscrito nas nuvens do crep. Levei os dedos do sol aos olhos da lua, e abri-os. A noite, se vestiu de Azul e branco Abril seu manto, com encanto e poesia Seus olhos, s Em reconhecimento por seus servi A base aspectual da noite permite adivinhar fases de um processo: “anoitecer” define uma aspectualidade marcada por um movimento e uma velocidade incontidas: a rapidez da noite avan. Dizia um grande poeta, Yves Bonnefoy: “La po. E o saber dos anjos que povoam estes versos . O anjo vem do escuro (TM: 7. Como pedir- lhes uma palavra luminosa? Dizer “Deus” basta para nos fazer constatar a sua caracter. O poeta sabe que entre o dito e o dizer h. O dizer responde a um apelo, mas o dito responde sempre tamb. Donde a necessidade por vezes de desdizer para reencontrar o apelo. Talvez que a melhor chave de entrada neste livro de poesia reunida de Tolentino Mendon. Sim, a teologia parece um castelo com ameias altas, pontes levadi. Vive- se sem justifica. A poesia apaga as figuras parciais, encontra o sil. A poesia (no criador e no leitor) . A poesia vive na tens. Jakobson genialmente a definiu “O poema, hesita. A espacialidade separa, une, agrega; incorpora todas as redes est. Mas a poesia vive sobretudo do movimento das paix. Ao corpo ausente substitui- se ent. Figuras do desejo, sempre clandestinas. O seu nomadismo passa pelos diversos t. A ele a noite promete o dia, apesar do que parece contrariar a altern. Caio sobre o verso que a meus olhos mais brilha “O amor ? A noite do olhar habitada por penumbras, alumiada pela lua cheia. O toque tempestuoso, o caos da verdade. Nesta noite brilhamos. Michaud, Poteaux d’angle, Paris, 1. Merleau- Ponty, La prose du monde, Paris, 1. Teilhard de Chardin, . Lotman, La Semioesfera I, Semi. Desiderio Navarro, Fr. Agamben, La Fin du po.
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December 2016
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